31 julho 2008

Que trabalheira do outro mundo!

Agora estou passando pelo mal necessário de se montar aviação alemã da Primeira Guerra Mundial, os aviões mais charmosos (além do A4 Skyhawk) e coloridos que existem: estaiamento (para quem não sabe, é aquela montoeira de cabos que vai entre as asas e as estruturas dos aviões).

Antes de abandonar temporariamente o modelismo, eu só tinha feito estaiamento em Fokker Dr.I e Fokker D.VII, que têm muito menos cabos -- principalmente não têm aqueles longos cabos que vão da fuselagem até as estruturas que unem as pontas das asas. Quando eu montava Albatros e Pfalz, deixava o estaiamento de lado.

Mas agora, que pretendo evoluir um pouco como modelista, estou tentando passar cabo no máximo possível de lugares. No Dr.I do Lothar von Richthofen, por exemplo, resolvi fazer a rede de cabos que existe na área da cauda (isso eu nunca tinha feito também). Deu uma trabalheira, mas saiu legal.

E, como vocês sabem, estou montando um Albatros e um Pfalz. Ou seja, mais cedo ou mais tarde eu teria de partir para os cabos longos. Como hoje eu concluí uma etapa importante do Albatros -- juntei a asa superior ao resto do conjunto --, foi por ele que eu comecei. Mas apenas do lado esquerdo. Vejam como ficou:



Até agora foram seis cabos. Do lado esquerdo ainda faltam dois, que vão da estrutura externa até a parte da frente da fuselagem.

E por que não fiz nada do lado direito? Bom, porque o kit da Revell é tão ruim que eu tive que cortar fora a ponta do exaustor (ou sei lá como se chama isso) pois ele simplesmente impedia o encaixe de uma estrutura na fuselagem! Encurtei um pouco a parte que foi cortada fora, e colei de volta, agora sem problemas de duas peças quererem ocupar o mesmo lugar no espaço. Mas depois precisarei repintar essa parte, e ver se o encaixe não ficou muito tosco. Coloquei Super Bonder para preencher os buracos, mas só terei certeza do resultado depois que passar a tinta.

Acho que, depois que eu finalizar esse trio de kits, vou montar algo que não tenha estaiamento, como um Junkers D.I, ou que não tenha cabane struts, como um Roland C.II.

Um comentário:

Diego Fernetti disse...

Querido Marcio! Esto es justamente lo diabólicamente divertido de armar aviones biplanos! Lo mejor para la salud mental es hacer los agujeros en las alas y el fuselaje antes de armar el ala superior. A los hilos hay que colocarlos desde dentro hacia fuera (las cabane struts primero, luego las alas y al final las superficies de control) Vas a ver que con un poco de práctica se vuelve más fácil! Aunque debo decir que siempre es un poco tedioso...