11 julho 2008

A importância do material de referência

Depois do desastre com o D.III do Carl Degelow (veja mais abaixo ou procure na lista de modelos prontos, ao lado), voltei a montar um Pfalz em 2003. Dessa vez, um modelo D.III, também da Roden, que completei em maio. O kit foi montado totalmente out of the box, e você pode ver aqui um exemplo daquela situação que eu descrevi quando falei do D.IIIa do Degelow: a fuselagem que a Roden, para economizar, dividiu em três partes:



Escolhi o D.III do Ltn. Alois Heldmann, que passou toda a sua carreira de piloto de caça na Primeira Guerra no Jasta 10. Ele era estudante de Engenharia e tinha 19 anos quando se alistou. Obteve 15 vitórias e sobreviveu à guerra. Depois do armistício, voltou para a engenharia e se alistou na Luftwaffe, onde chegou a coronel, em 1933. Libertado pelos Aliados em 1946, Heldmann morreu na década de 80.

O problema é que as instruções de pintura que vinham no kit da Roden estavam todas erradas... primeiro que, onde as instruções pediam azul, era pra usar o mauve, uma cor meio roxa. Depois, o posicionamento das cores no manual estava invertido. Com a ajuda de mais um perfil do Bob Pearson, consegui fazer a pintura correta.






Nessa última foto dá pra ver uma das principais diferenças entre o Pfalz D.III e o D.IIIa -- as metralhadoras posicionadas dentro da fuselagem do D.III.

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