Pois bem, para fazer esse triplano da Eduard optei por um esquema de pintura tão (ou mais) simples que o 425/17 do Barão Vermelho: escolhi o 470/17 de Josef Jacobs (há alguma controvérsia sobre o serial deste avião, no entanto). Jacobs foi o maior ás de triplano alemão. Das suas 48 vitórias (empate em 4.º lugar entre os ases alemães), cerca de 30 delas ocorreram enquanto Jacobs voava um de seus Dr.I – mais que Manfred von Richthofen ou Werner Voss. Ele se tornou comandante do Jasta 7 em agosto de 1917, e passou a voar o triplano em fevereiro de 1918. A princípio, o ás expressou algum desapontamento com o novo avião, mas logo o Dr.I subiu em seu conceito. Depois de sua 23.ª vitória, Jacobs ganhou a Blue Max, e sobreviveu à guerra, lutando contra os comunistas em 1919 e trabalhando como instrutor de vôo na Força Aérea da Turquia. Na 2.ª Guerra Mundial, Jacobs serviu na Luftwaffe, mas era anti-nazista convicto, o que lhe arrumou problemas com Hermann Göring. Jacobs morreu em 1978 -– dos aviadores que receberam a Pour le Mérite, foi o último a falecer.
O kit marca várias novidades para mim: foi a primeira vez que substituí o verniz brilhante pela cera de chão norte-americana Future (quem me conseguiu um vidrinho foi o Luiz Claudio, da Webkits); também pela primeira vez usei decais de after-market, no caso uma folha da SuperScale que ganhei da Karen Rychlewski no amigo secreto da lista WWI em 2001; e comecei a usar o kit Micro-Sol e Micro-Set, para ajudar a fixar melhor os decais. O estaiamento ainda foi feito com sprue estirado, mas dessa vez fiz muito mais fino que no outro triplano:

O resultado final, obtido em dezembro de 2002, foi muito bom. Talvez seja o melhor modelo montado por mim até hoje. Mais fotos:





O kit também tem suas medalhinhas:
Ouro: GPPSD/Comando Militar do Sudeste (São Paulo) 2003, categoria WWI 1/72
Bronze: GPPSD 2002, categoria WWI e Biplanos 1/72
Nenhum comentário:
Postar um comentário